O padrão de fecundidade das brasileiras com idade entre 20 e 24 anos caiu entre os anos 2000 e 2010, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas), divulgado nesta quarta-feira. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil de 2010.
No ano 2000, a proporção de registro de nascimentos com mães com idade menor de 20 anos era de 21,7%. Em 2010, o percentual foi de 18,4%. Houve ainda redução do volume de nascimentos no grupo de 20 a 24 anos (de 30,8 para 27,5%) e um aumento do total de registro dos demais grupos etários.
Nas mulheres de 25 a 29 anos, esse índice foi de 23,1% para 25,3% no período. Já nas mulheres com idades entre 30 e 34 foi de 14,4 a 17,6%. De 35 a 39, foi de 6,9 a 8,3%. Apenas no grupo de mulheres a partir de 45 anos o índice se manteve, com 0,2%.
“Esta característica inicialmente levou a um padrão rejuvenescido da fecundidade no Brasil e, atualmente, à redução da população em idades mais jovens”, afirma o instituto.
Redução de nascimentos
O estudo aponta ainda que “o estreitamento da pirâmide etária nos grupos de mulheres mais jovens, o declínio das taxas de fecundidade em todos os segmentos etários e a postergação da maternidade, em especial no caso de mulheres com maior escolaridade, são elementos que explicam as reduções absoluta e relativa dos nascimentos, principalmente, entre a população feminina de 15 a 19 anos e 20 a 24 anos de idade”.
Em 2010, as proporções de nascimentos de filhos de mães de 25 a 29 já são as maiores observadas no segmento etário anterior, além do volume de nascimentos do grupo de mães entre 30 e 34 anos ser maior que o verificado entre as mães adolescentes.
Entretanto, no Pará, Acre, Tocantins e Maranhão, as proporções de nascidos filhos de mães com idades menores de 24 anos foram as mais elevadas no total.
O estudo mostra ainda que em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro as proporções de registros de nascimentos, cujas mães têm idades entre 30 e 34 anos, foram superiores aos grupos de mães menores do que 20 anos.
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