A produção primária florestal brasileira apresentou um considerável crescimento em 2010. Segundo os resultados da PEVS (Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura), divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção somou R$ 14,7 bilhões em 2010. Os números são R$ 1,1 bilhão superiores ao registrado no ano anterior.
A produção de folha de eucalipto apresentou a maior alta em 2010, na comparação com o 2009: 51,2%. Logo em seguida, aparecem os produtos extraídos para a indústria da alimentação, em que todos os itens pesquisados, com exceção da castanha-de-caju e palmito, apresentaram alta. Os melhores desempenhos foram dos frutos de açaí (7,3%), seguido da castanha-do-pará (7,7%), erva-mate (4,3%), mangaba (3,3%), pinhão (10,9%) e umbu (3,9%).
As maiores reduções foram registradas entre os produtos madeireiros do extrativismo vegetal - retirados em florestas naturais e sem reposição: carvão vegetal (-8,7%); lenha (-7,9%); madeira em tora (-17,0%); e nó-de-pinho (-11,3%).
Segundo o IBGE, a queda na produção destes itens foi motivada por uma maior atuação dos órgãos de controle ambiental e fiscalizadores que ora liberam abertura de áreas para agricultura e ora intensificam a fiscalização (aplicando multas e fechando serrarias e carvoarias). Outros fatores, como condições climáticas e a demanda industrial são apontadas como fatores para esta redução.
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