Ricardo Teixeira há anos articula nos bastidores para seguir o caminho de seu ex-sogro João Havelange e mandar no futebol mundial. A Copa do Mundo do Brasil seria o cartão de apresentação do brasileiro para sua candidatura ao cargo de Joseph Blatter.
O problema é que Blatter é contra e ambos ando se acotovelando drasticamente nos bastidores. Em 2015, Blatter terá 79 anos e não pretende se recandidatar. Seu nome favorito é o atual presidente da Uefa e ex-jogador francês Michel Platini.
Segundo informações de bastidores do jornalista Jamil Chade, do jornal O Estado de S. Paulo, Blatter faz de tudo pra boicotar Teixeira, que anda tentando armar seu bote pelas beiradas. O motivo: nas últimas eleições, ainda neste ano, Teixeira apoiou o catariano Mohammed Bin Hammann, que desafiou e concorreu contra Blatter. Hammann acabou desistindo da candidatura depois de ter sido acusado de tentar comprar votos de outros integrantes da Fifa.
Para neutralizar Teixeira, Blatter quer impor uma espécie de Ficha Limpa na Fifa. Candidato que esteja respondendo a processos na Justiça por corrupção não poderiam sair candidatos. Como o próprio suíço não quer sair candidato novamente, para ele tanto faz.
Com Teixeira e Platini, as eleições de 2015 na Fifa seriam as primeiras realmente interessantes da entidade desde 1974, quando João Havelange venceu o então presidente, o lendário britânico Stanley Rous. Imagine os podres que podem sair da Fifa com dois concorrentes para valer disputando a presidência de uma das entidades mais ricas do planeta, e que quase não é fiscalizada.
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