Ele se recusou a dar continuidade a uma cerimônia de casamento quando
observou que o noivo estava visivelmente excitado no altar sagrado. O fato, mais
do que absurdo, aconteceu na igreja da paróquia da Santíssima Trindade, sob o
olhar curioso de 100 convidados.
O pior é que o noivo, Carlos Teixeira Coelho, de 19 anos, confirmou que
estava realmente com a “barraca armada”. Ele justificou o delito dizendo que
estava namorando a noiva há dois anos sem qualquer relação sexual. O seja,
enquanto todos se emocionavam com a união, ele estava em contagem regressiva
para a noite de núpcias.
Impassível, o padre declarou ao jornal local que era impossível não reparar o
volume da excitação do jovem. “Ele não estava com a cabeça na celebração. Não
posso dar a benção a um casal que ao invés de pensar na graça do Senhor fica
imaginando a graça que vai fazer depois da celebração”, afirmou.
Bravo, o noivo repudiou a atitude do religioso: “se o padre estava olhando
para minha neca deve ser porque ele gosta de tomar na caneca”, reclamou
Carlos.
A noiva, Ana Paula Oliveira, de 18 anos, é cantora no ministério de louvor da
paróquia não escondeu o constrangimento. “E muita tristeza. Passo uma vida toda
cantando no casamento dos outros e no meu eu sou humilhada por causa de
viadice”, afirmou entre lágrimas.
Como não dá para se queixar ao Bispo, os noivos dizem que vão às barras dos
tribunais. Eles buscarão na justiça uma indenização por danos morais e também
querem a compensação financeira de prejuízos com o casório desfeito.
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