Com o intuito de gerar conhecimentos e atenuar problemas relacionados à miséria no país, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram convênio, nesta quarta-feira (7), na sede do instituto, em Manguinhos, Rio de Janeiro. O acordo que a ministra Tereza Campello e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, assinarão visa incrementar ações do Plano Brasil Sem Miséria no desenvolvimento de pesquisa, ensino, inovação e promoção da saúde.
Também durante a solenidade, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fiocruz assinarão convênio referente ao programa de indução de teses de pós-graduação que contribuam para o Brasil Sem Miséria.
Hanseníase, malária, tétano neonatal, peste e tracoma são doenças perpetuadoras da pobreza porque prejudicam tanto a capacidade cognitiva como a laboral das pessoas acometidas, comprometendo o ingresso e o sucesso no mercado de trabalho, acarretando doenças e más condições de vida, oportunidades e geração de renda.
Parceria – A Fiocruz contribuirá para o plano desenvolvendo projetos para aplicação de tecnologias biomédicas, sociais e educacionais voltadas ao público do Brasil Sem Miséria. Em 2012, já ocorreram atividades de educação e promoção da saúde no município de Pau d’Alho, em Pernambuco, e em Sobradinho II, no Distrito Federal.
Essas ações tiveram como uma das referências as expedições científicas que há cem anos percorreram o território nacional e denunciaram as condições precárias de saúde e o abandono da população.
Recriar as expedições de Carlos Chagas ajudará a sistematizar conhecimento e estudar as lacunas que existem sobre as doenças associadas à pobreza. A ideia é reduzir as iniquidades presentes nos territórios onde vive o público-alvo do plano
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